Nessas condições atuais onde a gente vive, neste mundo de tantas contradições, transitamos à busca incessante, única, de revelar o Si mesmo de nós diante do véu das ilusões, um esforço constante de rasgar as barreiras da escravidão material e desvendar novo o território imenso depois dos desertos dessa aridez; logo ali depois das intempéries. Retidos na caminhada pela força de uma natureza ainda inferior, sob os grilhões dos valores só relativos desse chão, aplicamos ao poder do conhecimento, entretanto na relatividade dos passos incertos de quem, pouco a pouco, aprende a caminhar.
As chances passam numa velocidade estúpida; destarte as
criaturas perdem paraísos pelas próprias mãos, nas intenções mesmo que meio firmes,
porém ainda longe de dominar inteira a fera dos instintos, na intenção de achar
poder e superar o mal pelas raízes, assistidos agora pelo bem das certezas lá de
dentro vencer essa distante batalha evolutiva que nos acompanha.
Vítimas, pois, do lado fraco que as prenda aos rochedos da
limitação do querer apenas querer fraco, sem a disposição de viver com
intensidade o sonho da realização.
Transitam de vistas ressequidas, e só de longe imaginam os
frutos da luz que lhes aguarda em festa. Já sabem, no entanto, de ser possível
atravessar o limite do Eterno e chegar ao bom termo da longa estrada dessa história.
Bom sinal, pois. Algumas notícias aqui chegam aos nossos ouvidos, ao tom das
harmonias da mãe Natureza, ecos de equilíbrio no canto dos pássaros, na brisa dos
mares, no cicio dos sóis do firmamento.
Isso de ilusão, domínio que lhe é próprio, há que ter um
basta nas mesmas razões de existir face à perfeição do Absoluto, que assim
determina. Tal escola de evolução, tratemos as experiências quais frutos benfazejos
necessários a todo o aprendizado, conquanto doam. Amar os inimigos, na
linguagem de Jesus, significa domar a fera que trazemos na nossa natureza.
Usufruir dos desafios e disso agradecer; quando possamos refletir e escolher o
melhor, satisfazer a vontade pura e simples de crescer e desfrutar do Bem ao
dispor na chama viva da humana criação.
Desta vez, você foi tão completo, tão profundo que, mesmo me esforçando, não consegui chegar ao patamar que me permitisse fazer algum comentário. Vou reler outras tantas vezes e, quem sabe, depois eu consiga. Só sei dizer obrigada por tão rica mensagem!
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