Mas o que busca a Verdade terá de combater até o último suspiro. Kabir
Na ânsia de ser assim, em descobrir a Verdade, navegantes arrostaram mares e suas quimeras, jogaram por terra tudo quanto houvessem reunido vidas afora e desapareceram pelas brumas silenciosas da solidão. Seguiram rumo ao desconhecido e de lá jamais regressariam. Doaram suas almas ao Infinito e sumiram na imensidade do Cosmos ilimitado. Luzes que se apagaram às fimbrias das manhãs ensolaradas. E foram aos céus para sempre, e de nunca aqui voltarem a rever as glórias de antigamente. Mergulharam o abismo de si mesmos feitos feras perdidas na imensidão, selvagens das luas novas e dos escombros das inglórias batalhas. Guerreiros que foram das ilusões desfeitas diante do mistério, largos tempos das horas inexistentes lhes invadiram a Eternidade e nela perderam o caminho. Criaturas de vontade férrea, pois, desejaram encontrar as muralhas do Destino e puseram-nas abaixo, quando tudo parecia de tudo sem fazer o menor sentido.
Buscar a Verdade, eis a razão fundamental de toda existência, desde o furor das primeiras tempestades de fogo. Desvendar o segredo daqui de agora e sobreviver à intensidade das paixões incontroláveis. Sustentar a fúria de todas as visões em único objetivo, de desvendar os valores entregues às responsabilidades humanas, que o sejam.
Responder a isso, ao desespero de estar neste lugar e desconhecer a razão de tudo isto; perguntar a quem e saber que todas as respostas habitavam no mais íntimo de todos nós. Viver quais sinônimos de esperar o momento ideal de receber a prenda na caixa do coração. Trabalhar deste modo existências, no entanto pequenos e insuficientes seres que haverão de utilizar a vida tal motivo de achar a solução do enigma humano, sem outra alternativa senão sustentar nos ombros as marcas do Poder que a tudo determina e sustém, na certeza da Verdade absoluta, qual dádiva inevitável da Sorte.
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