Bem isso de modificar a paisagem dos dias, quando chegam lá de longe as doces lembranças da felicidade que anda aqui de junto da gente. A marcha que segue sempre nos adiante, contando dentro de nós as possibilidades dos momentos bons que existem incontestavelmente, das mãos divinas que derramam só pura alegria no rolar das estações. Formas fortes de dominar o instinto de sobrevivência, vêm de perto as horas do desejo firme de querer o melhor e trabalhar este sentido. Tingir o tempo de criatividade e sonhos, transformar o que seria impossível no reino de todas as realizações. Viver sob o clima de tranquilidade que o coração permite que assim seja. São tantos, pois, os meios de reverter a insistência de pensar o que nada acrescenta, de contornar os obstáculos e produzir elementos mais que necessários a que sejamos criaturas diferenciadas no meio onde vivem.
Querer, portanto, o exercício da plenitude, independente de
outros quadros. Escolher motivos inevitáveis de ser otimista, ainda que nem
constantemente tenhamos razões suficientes, porém que vamos buscar, nas
planícies poderosas do íntimo, as peças de montar o quebra-cabeça de nossa
história de um jeito diferenciado, positivo por excelência. Ver o mundo pelos
óculos de cores poderosas, determinantes do nosso humor e nossas certezas.
Abrir as portas do sentimento aos bons pensamentos. Fazer do
momento o dispositivo da esperança. Crer nas dimensões da perfeição que dispõe
a natureza de que nós somos e praticar o senso do poder de que fazemos parte
nos ideais da Criação. Espécie de religião original, vamos tocando em frente o
barco da consciência, na convicção plena de ser instrumento de melhores dias. Senhores
absolutos dessa liberdade com que chegamos, e elaborar o universo de nossa
memória em favor do amor e da paz. O coração possui, portanto, esse condão
absoluto de que somos dotados, nos segredos de dentro da Alma.
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