quinta-feira, 25 de novembro de 2021

O amor começa em si próprio


Essas considerações que vêm às lembranças tocam de perto nosso senso de ser feliz, de encontrar as respostas que vivem soltas no ar, sinais da realização em que tantos buscam a própria paz. Elas dizem da força que temos conosco, o dever de ser alegre, usufruir os dias quais instrumentos na busca da concretização do ser que somos. Bom, e antes de tudo ter reconhecimento pelas bênçãos dos desafios que se vive. Saber que detalhes compõem o todo. Ninguém tem aonde fugir, pois todos caminhos só levam à gente mesma, sem outro sentido que não a própria existência, a individualidade, o âmago de nós,  o mais rico mistério da essência do Ser, durante todo tempo.

Tais aspectos de viver conduzem a isso, de reconhecer os dons da profecia que carregamos conosco, marcas indeléveis da consciência que instruem os passos das criaturas. Quanta magia habita num único ser, as malhas da perfeição que transportamos de estação a estação, feitos senhores de rebanhos infinitos desses pequenos seres, pastores de emoções e pensamentos, impulsos e contradições, amores e saudades, porém numa certeza absoluta de que operamos a máquina da percepção, coautores da Criação, parceiros da beleza e dos sonhos.

Talvez em face disso, tangemos o barco de nossa individualidade à procura das migalhas da felicidade que vem do céu, às vezes sem reconhecer a importância de acalmar os sentimentos e pernoitar junto às florestas do amor quais passageiros da agonia. Juntar as mínimas partes desse todo infinito que o somos, e alimentar a casa dos dias no mais íntimo coração, tendo a disposição de plantar o que é bom ainda que nem se tenha de todo a força do que tanto carecemos nesta jornada de luz.

Persistir na missão de conquistar o domínio do que sustentamos diante da imprevisão do eterno, no entanto cientes de haver consigo a parcela gloriosa de tudo que de bom existe no Universo.

Um comentário:

  1. O amor? Grande mistério que buscamos desvendar....e assim vamos caminhando tentando juntar as mínimas partes, na ânsia indefinida de formar o todo!
    Conseguiremos?

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