
As músicas contam a propósito dessas possibilidades, porquanto devolvem acesas aquelas horas que envolveram de harmonia feliz as boas lembranças. Tocam a alma na força da continuação das melodias ricas e inesquecíveis. Flores resistentes, elas marcam a história das pessoas e as conduzem a ocasiões de emoção inesgotável que pareciam inexistentes.
Por isso, o eternizar o tempo impera nas artes, em face da beleza que produzem. Rasgam o véu da fragilidade e preservam a fome de reviver intensos velhos toques de ausência nos entretantos vivos pelo interior da subjetividade consciente de novo. Quanto poder as músicas guardam consigo na persistência de tudo.
E no íntimo das pessoas segue eterna a possibilidade infinita de recriar o fugidio face ao passado que leva a este segundo pavimento da criatura humana, onde poderá reconhecer os reais conteúdos das verdades imortais, valores psicológicos imutáveis ainda hoje quase desconhecidos. A escada de chegar a tal efeito mora no horizonte da presença e espera nossos primeiros avanços de dominar tudo e chegar aos céus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário