Portanto cabe aos místicos de hoje em dia saber de quando haverá paz nos corações e o exercício da real democracia nos poderes em voga, desejo incontido de séculos a revivescer nas pessoas previsões dos maiores profetas, da iluminação dos poetas e filósofos nos ideais, as músicas de jeito romântico nos territórios infinitos do provável.
O reino que ainda não é deste mundo, de que fala Jesus, habitará com isso as consciências. Máquinas de aspirações populares, elas produzirão o alimento de cada dia no trabalho, na família, no senso da esperança que prevalecerá nesse heroísmo honeste de tantos a mover o Universo. Eles, os guerreiros das madrugadas frias na busca do pão, que entregam o melhor de si à sobrevivência dos entes amados. Raspam as lágrimas do esforço e constroem alternativas, apesar do critério deficiente das escolhas políticas do passado remeto. Saem de casa dispostos a rever o plano da existência e traduzem na fé o gosto da felicidade no dever cumprido com alegria.
Chegará, sim, no entanto, esse momento de revelar a certeza em tudo que há, interpretação inevitável do enigma da esfinge que abrirá o peito à justiça mais justa, fará das tripas o coração, descobrirá o mistério vivo da religião no seio do espírito e conhecerá o quanto de riqueza se perpetuará nas virtudes.
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