sábado, 17 de fevereiro de 2018

A visão interior

Desde antes, bem antes, que os humanos buscam a certeza da fé inquestionável, a transformar isto na força maior do Universo. Eles batem nas tantas portas que nunca abrem, e ainda assim persistem no dever soberano de continuar, conquanto muitos reconheçam as limitações diante do tempo e firmam seus propósitos de, um dia menos dia, revelar em si o mistério da Eternidade consciente. Lendas existem, religiões, filosofias, no entanto o sonho principal significará uma firmeza nas constatações e um mergulho definitivo na virtude plena da imortalidade.

Nesse território interno do ser que habitamos e somos, acontecem as grandes aventuras da Consciência, no patamar de dentro das criaturas humanas. Face à subjetividade, isto é, à versão bem pessoal das descobertas intransferíveis, quem de si revelar a verdade tremenda dessa busca de resposta quase nada significará em dizer os demais não viverem a experiência singular da transcendência. Isto sobremodo representa a visão interior, dado essencial das conclusões individuais.

Durante toda trajetória de vida o fator preponderante representa, pois, oferecer a si os motivos da certeza do eterno em suas experiências particulares. São inúmeras as possibilidades, entretanto raros humanos demonstram conhecer em espécie a solução do tal enigma raiz e a justificativa de superar o que seria estação final do percurso vida. Somos quais viajores das estrelas, porém na galáxia do ser íntimo em que exercemos o papel desbravador da consciência. 

Horas em conta aplicamos bem nisto, de equacionar o mistério das dúvidas em prol da certeza das certezas, o que acalmará e justificará tudo quanto aqui vivermos. Aguçar, todavia, os olhos da alma na gente apresenta fase que pede empenho, renúncia e desejo pleno. Nessa jornada pelas vidas impera, por isso, a causa fundamental de todo o conhecimento. Através do mecanismo da espécie que ensaiamos advirá, nalgum momento das felicidades, o acerto final e êxito inquestionável de tudo quanto há e em todos os sentidos. Isto por si só resume e esclarece as infinitas práticas e os elementos universais da Civilização. 

Um comentário:

  1. Nesta vida de nada temos certezas. Nem do agora é nem do amanhã, nem dos sentimentos de amizade ou de ira. O que vai nos fazer perceber são as reações de achávamos que conhecíamos, mas que na verdade pouco ou nada sabemos daquela pessoa, daí a importância de fazermos prejulgamento de alguém ou das atitudes desta pessoa. Corremos ainda o risco de magoar alguém, porque cada pessoa vive um drama e tem uma história que desconhecemos. Mas ninguém. Tem obrigação de saber o que se passa no que a outra pessoa ocupa. Ela é somente ela sabe o tamanho daquele dragão que ela enfrenta. Culpa? Não tem. Cada pessoa tem o livre arbítrio de ver um quadro e as cores de arcirdo com o universo em que habita. Sucesso na sua vida.

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