segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Um caos só aparente

Quando diante das situações vexatórias, de comum ele admite frutos favoráveis, de acordo com experiências antigas. Invés de fincar as garras no pescoço do destino e exigir satisfação, ergue olhos aos céus e lembra as vezes em que fora atendido com boas safras nos anos anteriores devido ao plantio das flores. Nisso alimenta o senso da certeza nos dias melhores. Fecha as portas, mas abre janelas de passar a luz intensa da esperança.

Conquanto parecidos em dificuldade, porém nada significam tais impactos próximos ao desespero que invadiria o oásis, não fosse chegar respostas firmes da presença do poder além da conta. Aplaina as estradas do sofrer e redefine meios de trazer a calma dos sentidos. Transporta em distâncias descomunais aparentes razões da desistência. Destarte, herdeiro fiel naquelas horas extremas, quer sobremodo evitar desencanto e manter o fluxo da consciência; nisso abraçar de bom grado o que jamais esquece aos que confiam e agem na obediência honesta.

Várias, várias ocasiões pedem, portanto, atitude benfazeja de aceitação do fio das histórias. Seriam como provas do limite da confiança ao sabor da fé. Pede apenas o quanto praticar de respeito à justiça e receber o que cabe a cada um.

Ele chegou a confiar nas tais presenças soberanas perante a fragilidade dos elementos em jogo. Resolveu descobrir domínio absoluto do gênio face aos testes pelos quais houve de passar. Precisou daí qualidade moral. Longe de pagar a pena e sofrer apreensões imaginárias, aceitou a espera do tempo certo. 

Igualmente reconheceu o mérito em possuir direito universal adquirido e não sucumbir diante a descrença em nenhuma circunstância. Apresentada essa condição, o próximo minuto acompanhará os meios de salvação e viverá sinais luminosos de viver o que é pleno e bom ainda aqui neste chão.

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