sábado, 27 de junho de 2015

Mergulhar no próprio mar

Aqui descobrir o mistério do amor em mim, revelar que há portas que abertas mineram o Ser na essência de Si, também em mim, sim, senhor. Amar a intensidade de todas as saudades e dores, ainda que nuvens que passavam e marcavam o espaço da presença transformadora do gosto em possuir a existência qual fator de alegria, luz de transformação, meio de renovar os passos dessa caminhada rumo ao Infinito.

Com isso, deixar de lado o quanto amargaram perdidas ilusões que restaram varridas pelo sol de vidas sucessivas; abraçar com ânimo bem forte o desejo das verdades que curam e trazem aos frutos da melhor conformação diante de tantas dificuldades necessárias a evoluir que repousa no meu peito. Sustentar de mãos firmes as chances da esperança e manter acesa a chama da fé suprema nas ocasiões libertadoras quando fazia escuro nas dobras escondidas e se que deixara limpar em momentos inevitáveis das universidades do caminho perene.

Acreditar de certeza limpa na vontade das crianças que alimentam de sonhos as manhãs, o que nasce primeiro dentro delas e desfazem impedimentos, dissipam decepções e configuram possibilidades sem limite da felicidade logo, em breve tempo.

Elevar, pois, o pensamento aos níveis plenos de êxito e amizade no seio dos sentimentos de novos temperos de conhecimento trazidos pelo céu aberto do azul pleno, bondade de um Pai sincero. Jamais desistir,  mesmo quando parecem instransponíveis os obstáculos; fazer de conta que não é comigo. Criar na vida oração de poder e contar histórias de finais felizes às noites de lua; e apreciar o belo qual resistência; ver no brilho das estrelas que do alto o olhar da Justiça acompanha dias de crescimento.

Pregar a minha verdade no ritmo das palavras exatas; unir o sentido das causas nobres; e alimentar as gerações na leveza fértil da Paz que vem à medida que mergulhe neste mar de sermos nós. 

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