sexta-feira, 12 de junho de 2015

Aqui bem perto

As cores que mostram o melhor da história aos poucos revelam a necessidade das urgências de querer querer alguém bem de junto ao coração, repouso dos guerreiros insones dessa guerra surda dos verões inclementes que tonalizam os verbos e qualificativos. A fome devoradora das feras viciadas invade a soalheira e trabalha o cerne de todas as questões administrativas no ápice do desejo de contrariar as evidências. Mundo imenso dos demasiados esperares e água nos lábios sedentos das manhãs festivas do Tempo. Pequenos porém preciosos seres invadem o trilho das memórias falando das saudades antigas e dos frutos atuais espalhados na esteira dos primeiros sonhos, otimistas inveterados.

Quando palavras gritam mais alto do que a melodia, nessa hora o intenso apego aos gestos de carinho quase sumiram do universo das criaturas humanas e viraram pura excentricidade dos gastos, nos mercados abertos da prezeirama espraiada pelo espaço ocupado das velhas angústias. 

Num dia qual este dos namorados perguntando ao coração o que justifica viajar ao infinito das explicações e demonstrar justificativas ainda abertas de folhas de papel crepom, enquanto guerras insistem no comércio armamentista a céu aberto. Quem poderá vencer os instintos e chegar ao pomo do amor verdadeiro é de tal tecido que pretendo falar na força do gesto de contar as histórias que aos poucos revelam a necessidade urgente de querer querer alguém de junto, ao pé das lareiras do coração, repouso de insones da guerra surda que persiste, no deserto das consciências amarrotadas de abandonos, e assim se achar poderoso e garrotear a felicidade possível de tantos outros humanos seres.

Bom, as atitudes nos territórios frios do que a vida produz na Terra significam muito mais do que só repetir os erros de antigamente, velhas garras de bichos que insistem rasgar a própria carne a título de preencher os relatórios do medo e da solidão que de comum predominam, diante das amarguras da esperar de ser feliz. 

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