terça-feira, 30 de junho de 2015

A energia em movimento

O trabalho, em tudo por tudo a força viva que movimenta a mãe Natureza. Aonde se vira e ali o braço ativo da produção anima os quadros da beleza universal, tela em que os animais elaboram o ritmo dos dias. As crises, os impasses, borrascas, vastidões, peças do grande todo que ferve na alma da existência. E tem mais, enobrece, porquanto se honesta alimenta o conceito justo dos elementos em crescimento. Desde os átomos, passando pelas células, a corrente sanguínea, o vento em aventura infinita, as ondas do mar insistentes nas praias ensolaradas, os raios, milhões, bilhões, dizimas, prestações, velocidade, o ar em movimento nos pulmões, os circuitos cerebrais... Impossível duvidar que há consciência no que existir, até no toar dos canhões, no latir dos cães, no uivar dos lobos, na lama, no verde, no Sol.

Quem sabe o gosto desse costume positivo é porque trabalha. Desocupado, aguente dificuldade em preencher a pauta constante do tempo. Tal prazer de executar as funções do trabalho alimenta de prazer o final do dia, além da consciência de paz, chega leve o sono e inunda de repouso os que desenvolvem atividades produtivas, honestas e justas, no decorrer das horas, na função sadia de estudar e trabalhar.

Uma oração, o trabalho resulta em bons frutos. Tão bons que proporcionam saudáveis ocasiões quando diminuem as energias físicas na existência das pessoas. 

Outros hábitos prejudicam; a lamúria, vícios, preguiça; o trabalho não deixa a idade escorrer pelos dedos e nada de seu construir dói, numa situação de saber que as oportunidades sumirão nas curvas do que ficaram lá atrás.

Descobrir a importância facilitadora de trabalhar cresce a personalidade e os diversos instantes da jornada terrena, tesouro precioso das pessoas, fonte de realizadora paz. 

Bem fácil revelar o primor desses pequenos gestos internos, experiência que, por vezes, só aprendemos no declinar que tanta qualidade boa ocasionaria vinda ao seio da rica juventude. 

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