sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Deixar a vida alheia e cuidar da sua

Se pensar no grau de dependência de tantos a fatores equivocados implica notar o quanto de desocupação existe na cabeça de algumas ou muitas pessoas. Esquecidos de comer, beber água, se transportar de lugar, usar energia elétrica, telefone, ocupar um espaço, educar a família e exercer um trabalho que lhe dê a sobrevivência, ainda existe cidadão que pára só examinando e criticando os outros, isto sem a menor das cerimônias, quais fossem donos absolutos das verdades permanentes, soberanos alienados de reinos imaginários. Passam lá longe da realidade e do sistema que compõem as engrenagens da existência.

A energia de que dispõe cada um dos habitantes deste chão significa o suficiente a cumprir o rigoroso papel na busca das respostas fundamentais dos seres: Donde a gente vem; que é que faz aqui; e aonde vai, na estrada infinita da Eternidade. Essas as perguntas principais de toda filosofia, circundam os pensamentos até chegar às respostas a nível individual, mas na coletividade a rotina pede que se deixe a vida alheia e cuide da própria vida, assunto já de tamanho descomunal.

Em uma espécie de vacilação de rotina, os infinitesimais pequenos grãos que representam os humanos insistem na onda de querer solucionar o problema dos outros, quando, tantas vezes e quantas vezes, enquanto atolam os pés na incerteza. Olhos abertos aos outros, perdem o tempo precioso na intenção duvidosa de resolver grandes questões fora dos seus atributos. Enxergam fácil o argueiro da vista alheia, porém nada de avistar a trave que lhes encobre a visão.

O quanto antes, pois, resolver abandonar os defeitos que escondem o horizonte da verdade pessoal comporta agir nos interesses essenciais do que somos nós; modificar o excesso de zelo com relação aos irmãos; e afinar o instrumento da personalidade, com proveito nos resultados favoráveis da boa harmonia social, além de oferecer o exemplo positivo que isto sempre irá representar.   

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