terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tecnologia a explosão


Pensar nos estragos promovidos pelas invasões ocidentais no Oriente e corre pela espinha do cidadão comum frio de apreensão de causar espanto, calafrios persistentes. Saem daqui as tropas em armas desenvolvidas nas tantas guerras, e chegam arrebentando tudo, feitas monstros trajados de besouros destrutivos e sagazes. Os papadores do petróleo alheios à paz de antes, prontos a encher os tanques das viaturas que representam a geração sobre rodas, correndo tétricas nas estradas de noites em dia de luta lá atrás, na burocracia dos tristes escritórios.

Isso mesmo, uns predadores a defender seus motores a explosão em civilização movida a combustíveis fósseis, os humanos que ora agarraram o chão deste Planeta aceso e esfumaçado.

Esquisito, pois, o método dessa gente endinheirada e agressiva, que ganha no grito a tradição das populações lá do outro lado, gestos metálicos de fabricantes de bombas eliminadores de ordem e tranquilidade.

Coréia, Vietnam, Afeganistão, Iraque, Líbia, sei não quantos mais que eliminaram friamente, o que no passado fizeram com as românticas nações indígenas, mediante a febre da conquista, arrecadadora de bens para investir nas muralhas dos palácios longe de inspiração sadia.

Destroem passado, presente e futuro da humanidade toda. Arrebatam coletivas possibilidades em questão de poucos instantes, através do genocídio, e eles julgam seus atos à luz da miopia materialista somente.

Caminhar sobre as ruínas elaboradas na democracia desses monstros atuais é analisar o progresso de cabeça para baixo em que escrevem a história. Os recursos transformados em máquinas mortíferas e lixo industrial, sucata de cientistas idiotas ganhadores de prêmios e reportagens em jornais envelhecidos no ritmo da ganância.

Num esforço de interpretação da psicanálise que rege a política invejosa desse atraso da Ética, vem o resultado escuro na doença social dos líderes alucinados no poder sem causa. Tontas do carrossel danificado, mentes infectadas ao vírus do ódio persistem a eliminar possibilidades, fabricar edifícios envidraçados na fome do desamor.

Há que se alimentar desejos de sonho alegre nos filmes otimistas e pássaros coloridos e maviosos, a cantar para as matas de novas gerações felizes e divinas, pacíficas e pacificadoras.   

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