Quando as palavras insistem de vir à tona e contar do que acontece pelo meio deste mundo nesta fase da História, daí as mil interpretações e tantas ocorrências assustadoras. Quer-se, sem dúvidas, achar um lugar aonde pudéssemos encontrar a paz sonhada desde sempre. No entanto, frutos do que plantam todos, de raras exceções, eis o panorama global outra vez em lutas fraticidas nos diferentes quadrantes. Espécie de resultados inevitáveis, quiséssemos com gosto e as marcas ficam gravadas no solo do Planeta.
Bem que gostaríamos de identificar histórias menos
drásticas, contudo, contingências determinam dores e aceitar que seja assim sem
novidades no cardápio da Civilização. Povos contra povos; nações contra nações,
a pretexto das intenções de poder; isto a lembrar os tantos sonhos de harmonia espalhados
ao vento pela Arte. Das conquistas da raça, a política nasceu dos novos métodos
de aperfeiçoamento da sociedade, evolução de inúmeras gerações, intenção firme
de revelar práticas coletivas de convivência através da organização racional entre
os grupos.
Porém, do quanto até aqui consideramos, também nessas
virtudes ora persistem os jogos egoísticos de causar espanto, a pretexto dos
interesses individuais, jogando ao léu o que haveria ser de avanço inigualável.
E os fortes pela força bruta seguem a dominar as maiorias, feitos as mesmas
feras do princípio, agora sob o poder de arsenais jamais vistos.
Nisso, por mais desejemos melhores considerações que
alimentem sonhos prazerosos, o cenário pede evolução de valores e dias felizes,
desejo dos bilhões que habitam o Chão. Algo propenso a refletir o nível de
aprimoramento social significa tão só dramas intermináveis e repetitivos, tais resultantes
das personalidades que preenchem os quadros de comando, sintoma, talvez, do
quanto conseguíssemos obter noutras intenções favoráveis à solidariedade e
progresso, numa triste aceitação.
(Ilustração: Caos, desenho de Roberto Riolo (Itália).
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