Igual à força de seguir adiante. Saber do sentido de tudo em si próprio e efetuar as medidas exatas de exercer a liberdade tão propalada nos tempos. Saber-se deus, deus em seu território de ação, dado o poder permitido face à existência de escolher um caminho e ocupar seus espaços. Em quanto importa aceitar as consequências. Bem isto o que denominam livre arbítrio.
Tal tocar no teto do Infinito e conhecer o peso de
determinar os próximos passos nas malhas do Destino, isto de abraçar o tempo,
mergulhar as profundezas de viver e aprimorar conhecimentos, a braços com os
frutos do que plantar.
Ninguém que seja haverá de fugir aos resultados daquilo que
produz a todo momento, independente dos conceitos que os movem de agir. Esse
outro lado do quanto ocorre depois disto nascem as filosofias, as normas, a
ética, a moral, as religiões. Da persistência da espontaneidade vem a Lei que
rege o Universo. Ausentes, pois, de opções pessoais, fluem as condições da
Natureza; largos resultados que determinam, independente do que pensem ou publiquem,
mas virão as respostas perpendiculares dos céus em movimento constante.
Nem de longe pensar ser a derradeira palavra dos desejos
humanos. Nessa disposição do que sejam os laços sob que vivem, ninguém vangloria
a só aparente vontade de preencher o mistério e dele fazer de conta nem ter a noção.
Os limites da compreensão falam nisso todo instante.
E a imaginação fervilha de detalhes dos que habitam as
mentes e as constrangem, na forma de utilizar desse valor maior do que seja
liberdade, no entanto. Pensamentos, palavras, de uns a outros, das gerações
entre elas, dos vagões dessa longa estrada que leva ao desparecimento. É tanto
ser difícil a sustentação das intenções de cruzar os mares do passado e chegar
ao porto seguro dos deveres que fossem de ter sido bem antes assim.
(Ilustração: Comics (Superman).
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