Faixa estreita por demais daquilo que vem aos pensamentos e se transforma na matéria-prima do Destino. Nós, quais instrumentos da prática inevitável do que acontece aos nossos olhos, por vezes sem que possamos controlar ou evitar. Essa faixa quase imperceptível do tempo em nós, que nem chega e já desaparece nas fogueiras dos momentos, e nos tornamos, vezes sem conta, meros apreciadores das ações desse invisível, inderrogável, fruto de autor do quanto existe e dele somos parceiros, nas sombras das nossas interpretações. O que é certo, agimos lado a lado com as hostes que levam tudo adiante sob suas atitudes exatas de fazer e acontecer.
Passássemos turnos sucessivos a aprimorar a nossa
participação nessas movimentações dentro e fora da gente, e restaria margem nebulosa
a dizer do que fomos autores ou só simples expectadores. Mesmo de tal modo,
primamos a identificar as reais condições de ser e viver individualmente, vaidosos
parceiros exclusivos da presença humana junto a isto.
Eis papel crucial a defender, qual seja a urgência que dispomos
de exercitar a capacidade individual de estar aqui e possuir uma inteligência
rodeada de sentimentos e emoções a determinar a que vimos e, quem sabe?, até
onde chegaremos algum dia. Ninguém foge de si; há nisso uma tónica irreparável,
uma sentença primordial. Em seguida, a pergunta fundamental, qual seja a missão
de toda pessoa? O acervo das questões essenciais a responder depende, pois, das
nossas ações efetivas, além da teoria do intelecto, porém isto que bem determina
a paz da consciência de um ao outro. São muitas as respostas, na proporção de
todos e suas qualidades.
Enquanto isto, sobreviver às contradições do exercício daqui
do Chão, das responsabilidades a braços (.. cada ser humano é uma parte do
continente, uma parte de um todo, John Donne), vindo disto o princípio da
participação coletiva à medida em que evoluímos passo a passo.
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