À velocidade do tempo, tudo tende a sofrer resultados. Ninguém, nenhum ser ou objeto, foge a esse poder do movimento que delineia e devora. Corrosivo natural toma de conta do que existe. Ser surge, ser some. Gota a gota segue esse aspecto telúrico neste mundo de carne, células e moléculas. Todavia persistirá o que é belo, rico de perfeição nas hostes do Infinito. Sentimentos verdadeiros. Música harmoniosa. Cânticos das estrelas. Suavidade sem fim percorre as entranhas de bulício e revela o que há de verdadeiro nisso de que somos meras testemunhas, aves de arribação.
Daí advêm os princípios exatos dessa existência de que
nenhum pode duvidar. São valores eternos, níveis outros além do vulgar, arte
dessa matemática surreal inserida no mistério de viver. Seremos nós aqueles que
trazem no si mesmo o senso de revelar a essência, tais criaturas privilegiadas
por trazerem no âmago o código a revelar da Realidade plena. Naquilo que aparentemente
só significaria mais um fisco das circunstâncias, há em cada um o senso do
absoluto.
Assim, cairá por terra toda destruição do desparecimento
constante dos elementos em fervor. Quanto de ser tal oferece os meios dos seres
conscientes desvendaram o segredo universal e percorrer outras histórias. Esse
processo demora o tanto de salientar o sentido dessa visão perene que
transportamos no íntimo. Haja o que houver, seremos talhados ao sucesso de um
plano sublime que transportamos na alma.
Tudo tende a um fim útil, frase que resume o motivo do
quanto presenciamos nesta sinfonia da Natureza, os espíritos, os seres
inteligentes da Criação. À medida que aceitemos o valor de tal compreensão,
destarte o próprio Senhor de tudo delineará as razões de andarmos aqui, neste mister
que chamamos vida, causa primeira de tudo quanto há durante eras e revelações.
(Ilustração: Reprodução).
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