Que tantos buscam no campo social, porém de uma difícil aquisição. Buscam, contudo restritos quase que só ao sentido imediato, mais próximo, esquecidos tantas vezes da perspectiva de um todo, da importância de lembrar os que não têm o mesmo poder, a mesma força. Usam da inteligência, capacidade física, patrimônio no sentido pessoal, em volta de si. O panorama geral, humano como um todo, padece. Doutro modo e por certo já teríamos uma história menos bárbara, menos dolorosa aos povos. Isto sob o aspecto da paz coletiva, qual dissemos.
Os místicos, por sua vez, destacam a busca espiritual qual
sentido absoluto dessa paz que nasce de dentro das criaturas humanas, fruto de
um mergulho interior na consciência. Desde
o começo do mundo que o homem sonha com a paz. Ela está dentro dele mesmo. Ele
tem a paz e não sabe. É só fechar os olhos e olhar pra dentro de si... Roberto
Carlos
Essa paz que há de ser vivenciada no íntimo requer
compreensão da natureza espiritual, vivências e dedicação persistente. No
entanto, quantos vivem a vida dos apelos materiais, apegados ao imediato, aos
vícios, às posses, prazeres fugidios. Qual seja espécie de escravidão aos
valores só tangíveis, arrastam vidas e vidas no afã de encontrar a felicidade
no corpo físico, o que passa no prazo das gerações que sucedem.
Os ensinos percorrem as civilizações, filosofias, religiões,
escolas, exemplos, a dizer do quanto carecemos de optar pelos bens maiores de
uma noção evoluída de práticas e atitudes. Essa paz de que nós precisamos exige
a participação efetiva de todos, independente dos credos e doutrinas
temporárias. Pede o empenho dos que sonham viver e deixar que vivam em um mundo
melhor, aperfeiçoado sob o processo das experiências guardadas na História.
Jamais viver-se-á em paz a não ser que realizemos o ideal do amor entre os
seres.
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