Bem típica nos humanos essa vontade, querer dominar o que quer que seja. O olhar deles quase não disfarça a fome de poder que carregam consigo. Quando declinam de alguma regalia ou razão o fazem qual quem deseja aplausos. Sendo autoridade, então, viram feras quando perdem alguma vantagem. Impor vira regra. Mas para ganhar ou receber títulos, ou mesmo merecer elogios, aí acalmam o instinto e deixam passar um tanto de oportunidades que demonstrariam o quanto já dominaram da fragilidade humana e ganhos de vantagens com relação à grande massa.
Bom, quase não parece estejamos revendo os conceitos em voga
no mundo em que vivemos. Algo fala como as ficções da primeira metade do século
passado, em George Orwell, Ray Bradbury, Aldous Huxley, dentre outros autores
proféticos que viram, desde antes, aquilo que hoje impera nos becos atuais da
civilização. As feras andam soltas à volta periodicamente das guerras
espalhadas na História. Os problemas do egoísmo agravam as coletividades e vêm as
tropas fortemente armadas resolver os impasses da geopolítica.
Essa tal síndrome de dominar logo espalha suas garras aos
grupos sociais. De pessoas a desejar poder passa aos clãs, às minorias
endinheiradas, experimentadas no ímpeto de salvaguardar conquistas e sustentar
práticas de escravizar os demais. Daí ditam as regras, formulam poderes
constituídos e fazem leis que as mantêm na frente da ganância, e sacrificam, e
acontecem.
Porém, aqui Quem tem poder na realidade apresenta os meios da
Justiça verdadeira e acontecem situações que repõem as peças no lugar devido.
Que venham choro e ranger de dentes. A força da realidade sempre vencer.
Ninguém que deve passará impune. Disto as tantas histórias, as profecias, os
valores trazidos aonde foram retirados. Cada um por si e Deus por todos nós,
nessa hora livre.
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