segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Sistemas de pensamento

Insistem algumas filosofias dividir seus fundamentos a fim de instalar a discórdia. Querem muitos, por fina força, que o mundo seja esse campo de batalha entre seres, seitas, raças e nacionalidades. Criam motivos que atendam aos instintos da agressividade e revendam razões de lutar entre si, isso quais fatores de progresso e predomínio no decorrer dos séculos. Impõem até condições de ser assim, porquanto há competição noutros reinos da natureza.

Entretanto persistem outras razões de sábios, e místicos propugnam, através de novas interpretações a evolução; distinguem causas primeiras desse progresso que sejam unir os descompassos e pleitear a reconstrução da História por meio de sociedades melhor constituídas aos moldes da solidariedade e dos sentimentos de união das classes, trabalho coletivo e consolidação dos credos, desde profetas que oferecem paz qual justificativa de andar aqui e visar o senso comum de uma Salvação espiritual.

Há sistemas filosóficos de tempos remotos que pretendem compreender a ordem sob um não dualismo, o monismo único e perfeito da visão dos fenômenos em contraposição aos conceitos das doutrinas da ilusão, isto como um requisito de encontrar o segredo e o conhecimento. 

Nesse passo, adentram os valores além da matéria, aspectos metafísicos, o que toma a vida moral por pré-requisito, caminho necessário a chegar no objetivo último da vida, conhecer a identidade essencial do Eu, ou essência dos seres face aos avanços da realização do Ser.

Em tudo, portanto, o sentido da descoberta do por quê do quanto vivem os entes à norma de achar algo que justifique as ações e os acontecimentos das existências. Um ser pensante testemunha, pois, o quanto decorre do Universo e anseia desvendar as trilhas que lá num belo dia indicarão o pouso do destino que buscamos na real felicidade. Sem divisão, sem agressões e com amor definitivo.

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