segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Dos sentidos

Algumas avaliações chegam quanto aos cinco sentidos, maravilhas das maravilhas do corpo humano, que ora as quero dividir, inclusive na intenção de levar adiante tais considerações. Eles, os cinco sentidos, visão, audição, tato, olfato e paladar, são as portas de contato da gente com o restante do Universo. Através deles, sabemos quem o somos, existimos diante de nós mesmos. Reconhecemo-nos mais do que apenas objetos em movimento, dotados de pensamento, inteligência, sentimento, fala, respiração, equilíbrio, digestão e movimento; memória; juízo, ainda que parcial; senso de conhecer a que viemos face ao destino, dias e dias, enquanto pisar este Chão. 

Apuramos as realidades por meio dos sentidos, estando, um a um, escalados a dizer daquilo que queremos considerar, na ação de aprender a viver sob o peso da mínima coerência perante os desafios e as exigências da natureza de sobreviver. Nisso, eles têm suas funções nas quais demonstram refinada perfeição.

Quando paramos a examinar, eis a que conclusões: Uns são mais ou menos materiais, de acordo com o que precisam adquirir de informação e as transmitir ao centro das destinações, o eu que os utiliza. Daí serem feitos de elementos nervosos de que se utilizam na coleta dos dados. Por exemplo, o materialista principal, o tato, que deve recolher sinais a transferir à caixa de comando, o sistema nervoso central, e este que, junto do paladar, necessita dos bens materiais para formar as mensagens, os impulsos. Pegar e comer, portanto, eis os dois sentidos que exigem de presenças físicas de outros seres e objetos.

Já ao olfato e à visão lhes pesam menos os conteúdos só materiais no instinto de receber e transmitir o que lá de dentro aguardamos. O olfato quer sentir o cheiro das circunstâncias, e a visão presume que algo exista fisicamente na intenção de recolher seus conteúdos.

Enquanto isto, a audição representa o sentido mais abstrato deles, uma vez ouvirmos até na distância, no vazio de presenças outras; fator principal da música, arte por excelência, mergulha além das existências físicas.

Muito teremos a conhecer dos mistérios dos sentidos queiramos avançar nessas descobertas das raízes da Consciência, únicos corredores de revelação do Infinito ao íntimo da percepção de todos nós.

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