Apuramos as realidades por meio dos sentidos, estando, um a um, escalados a dizer daquilo que queremos considerar, na ação de aprender a viver sob o peso da mínima coerência perante os desafios e as exigências da natureza de sobreviver. Nisso, eles têm suas funções nas quais demonstram refinada perfeição.
Quando paramos a examinar, eis a que conclusões: Uns são mais ou menos materiais, de acordo com o que precisam adquirir de informação e as transmitir ao centro das destinações, o eu que os utiliza. Daí serem feitos de elementos nervosos de que se utilizam na coleta dos dados. Por exemplo, o materialista principal, o tato, que deve recolher sinais a transferir à caixa de comando, o sistema nervoso central, e este que, junto do paladar, necessita dos bens materiais para formar as mensagens, os impulsos. Pegar e comer, portanto, eis os dois sentidos que exigem de presenças físicas de outros seres e objetos.
Já ao olfato e à visão lhes pesam menos os conteúdos só materiais no instinto de receber e transmitir o que lá de dentro aguardamos. O olfato quer sentir o cheiro das circunstâncias, e a visão presume que algo exista fisicamente na intenção de recolher seus conteúdos.
Enquanto isto, a audição representa o sentido mais abstrato deles, uma vez ouvirmos até na distância, no vazio de presenças outras; fator principal da música, arte por excelência, mergulha além das existências físicas.
Muito teremos a conhecer dos mistérios dos sentidos queiramos avançar nessas descobertas das raízes da Consciência, únicos corredores de revelação do Infinito ao íntimo da percepção de todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário