Assim tais fenômenos inexplicáveis dessa luz baça da escuridão, os humanos desfazem rastros nas florestas do presente que esvai, lesmas a deixar listras surdas nos paredões desta vida, admiráveis entes de visão ainda insuficiente, a percorrer o mundo sem a leveza da sabedoria. Trilham os campos da própria glória neste chão de lágrimas e parecem contentes com o que encontram nas marcas do destino. Vagos, vacilantes, embriagados e pródigos, destroem a substância preciosa do tempo a bater nos céus as mãos imprudentes, apressadas, rudes.
Olhar as oito direções e nada enxergar além do horizonte curvo das horas impacientes pulsando nas veias ao ritmo da inevitabilidade. Querer discordar das possíveis respostas, no entanto, a dizer pouco do que precisa saber. Atirar às frestas das compreensões filosóficas o desejo de acalmar o fugidio, porém afogar nas mágoas do desespero, razão do quanto percorrer na ânsia dos abismos, roteiro impecável das circunstâncias em volta. Pedir, implorar, justificar, contudo submissos a leis que desconhecem.
Pássaros de asas rotas de tanto voar em círculo, decidem abraçar os troncos calcinados das árvores tortas e somem nas gretas do escuro, a sacudir aos noutros seres as respostas que precisam, prisioneiros da ausência de luz na consciência. Nisso, as caravanas deslizam sorrateiras a recomeço doutras vidas, pedaços em fragmento nas horas que ninguém sabe pronde foram.
Essas bólides que percorrem o espaço, dotadas de gente dentro delas, são aquilo que denominamos fronteiras do Infinito e seguem firmes a insistir nos sonhos de libertação que sempre carregaram consigo durante todo tempo de solidão.
Bem ali nas fronteiras do infinito...” que beleza de texto! Nas horas mortas, aquelas horas que as atividades laborativas são finitas, é o melhor momento para olhar dentro de nós e lá nos encontramos. Também nos descobrimos e vemos quanta coisa boa temos feito e por fazer. Então não temos motivos para tristezas, tantas coisas boas nos ocorreram e ocorrem, tantos sonhos ainda por realizar. Então só temos a agradecer a Deus por tudo que recebemos. Se no percurso da caminhada algo não saiu como esperávamos, não levemos a vida tão a sério, busquemos a superação e toquemos em frente. Deus existe e às vezes até supera as nossas expectativas. Belo texto! Parabéns! Bom dia. Um carinhoso abraço amigo Emerson Monteiro.
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