Culturas arcaicas que trouxeram ao milênio gestos derradeiros das luzes de antigamente sumiram nalgumas guerras pelos bens de raiz, à gana do petróleo, dos mercados, das águas. Países desfeitos a título de ceder recursos aos mais poderosos veem eliminados das tradições desses valores espirituais da música, das artes plásticas, monumentos, cidades históricas, literatura e sonhos, largados nas ondas do impossível de reviver e de saudades que ninguém vive.
Nisso a importância transcendente das manifestações das pessoas, nascidas do seio dos corações em festa. Verdade que as máquinas guardam e reproduzem páginas e páginas do que antes havia, contudo a fonte primeira seguirá no fruir das produções em série dos meios atuais da comunicação, isto sem a força das presenças, dos momentos, dos sentimento das priscas eras, tudo sob a velocidade dos restos artificiais que sobraram.
Admitimos, todavia, ser assim qual devesse acontecer, vez que as leis do Universo jamais cessam de determinar movimentos e acontecimentos. As lâminas dos dias prosseguem pois; os pássaros insistem continuar trilando nas matas; o Sol a nascer; a Lua nos céus; a existência das criaturas humanas, suas testemunhas, andam face a face com o instinto de sobreviver. Essa extrema disposição dos humanos reflete bem o quanto de verdade há que alimentar os tempos e veremos, um dia, a intensidade do poder absoluto da vida em forma de novas criações e alegria definitiva no rosto do povo.
As leis do universo não mudam, apesar de todas as atrocidades do homem, a vida continua, ainda que sem qualidade. Quando pensamos nos que já vimos, nas+mudanças que natureza sofreu em razão das atitudes atrozes do homem, fazemos reflexão e vamos tentando mudar os nossos hábitos de consumo. Mas sempre há uma esperança. Um carinhoso abraço Emerson Monteiro.
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