Terça-feira, 25 de
junho de 2013, quando a Folha da Manhã divulgou em letras maiores: Acidentes com motos mataram 6 no final de
semana no Cariri. Isso indica que tantas vidas ceifadas reclamam, no
mínimo, alguma reflexão de tempos velozes e fugazes. Sobretudo são jovens quem perece
vítimas das condições do arriscado transporte em duas rodas. Bólides da
insegurança, motoqueiros jamais, com absoluta certeza, avaliam os prejuízos a
que se acham sujeitos na aventura das ruas desencontradas, esburacadas, de
sinalização precária e lotadas de outros veículos motorizados, nas pressas de
chegar e regressar dos dias.
A sobrevivência pede
velocidade, mas velocidade incerta impõe perdas irreparáveis ao contingente
humano, de traumas e incertezas várias.
O País hoje possui
algo em volta de 970 mil motocicletas espalhadas pelas estradas e cidades, revoada
imensa de pilotos sob a pressão tensa das estatísticas desfavoráveis. Além das perdas
de vida no auge da doce juventude, plena força de trabalho da Nação, há consequências
nefastas em termos de mutilações, o que enche hospitais, profundas marcas de uma
guerra urbana.
Enquanto isso, quais instrumentos
de aperfeiçoar o meio de transporte que expõe a tais agruras que leis produzir
na intenção de minorar a precariedade da insuficiência quando alguém utiliza recorrendo
às os motos quase só com o capacete, defesa da cabeça, e o resto do corpo?
Estudos existem, contudo os limites impostos pela força da gravidade superam o
zelo da resistência e dos cuidados oferecidos.
Ainda que desse modo,
a calamidade nos alerta na esperança de descobrir formas menos dolorosas de
vencer as distâncias. Lembrar dos outros nós que, de comum, movimentam a
sociedade, querendo cumprir seus compromissos. Essa imensa preocupação paira no
ar sobre as cabeças, qual necessidade urgente de modificação do improviso do
transporte. Sem possibilidades que haja, muitos jogam na roleta das incertezas
a existência física, ameaçando famílias e sonhos, entregues à pura sorte dos
destinos.
Longe de soluções
claras dos graves riscos em que importa a utilização da tecnologia, o barco da
civilização vaga nos mares da incerteza, na espera do respeito à própria saúde
pública.
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