domingo, 7 de julho de 2013

Transporte perigoso

Terça-feira, 25 de junho de 2013, quando a Folha da Manhã divulgou em letras maiores: Acidentes com motos mataram 6 no final de semana no Cariri. Isso indica que tantas vidas ceifadas reclamam, no mínimo, alguma reflexão de tempos velozes e fugazes. Sobretudo são jovens quem perece vítimas das condições do arriscado transporte em duas rodas. Bólides da insegurança, motoqueiros jamais, com absoluta certeza, avaliam os prejuízos a que se acham sujeitos na aventura das ruas desencontradas, esburacadas, de sinalização precária e lotadas de outros veículos motorizados, nas pressas de chegar e regressar dos dias.

A sobrevivência pede velocidade, mas velocidade incerta impõe perdas irreparáveis ao contingente humano, de traumas e incertezas várias.

O País hoje possui algo em volta de 970 mil motocicletas espalhadas pelas estradas e cidades, revoada imensa de pilotos sob a pressão tensa das estatísticas desfavoráveis. Além das perdas de vida no auge da doce juventude, plena força de trabalho da Nação, há consequências nefastas em termos de mutilações, o que enche hospitais, profundas marcas de uma guerra urbana.

Enquanto isso, quais instrumentos de aperfeiçoar o meio de transporte que expõe a tais agruras que leis produzir na intenção de minorar a precariedade da insuficiência quando alguém utiliza recorrendo às os motos quase só com o capacete, defesa da cabeça, e o resto do corpo? Estudos existem, contudo os limites impostos pela força da gravidade superam o zelo da resistência e dos cuidados oferecidos.

Ainda que desse modo, a calamidade nos alerta na esperança de descobrir formas menos dolorosas de vencer as distâncias. Lembrar dos outros nós que, de comum, movimentam a sociedade, querendo cumprir seus compromissos. Essa imensa preocupação paira no ar sobre as cabeças, qual necessidade urgente de modificação do improviso do transporte. Sem possibilidades que haja, muitos jogam na roleta das incertezas a existência física, ameaçando famílias e sonhos, entregues à pura sorte dos destinos.

Longe de soluções claras dos graves riscos em que importa a utilização da tecnologia, o barco da civilização vaga nos mares da incerteza, na espera do respeito à própria saúde pública.

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