segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Visões


As histórias foram escritas em tábuas de argila e jogadas ao mar da Eternidade. Vagaram a perder de vista. Romperam a barreira do som e chegaram até hoje. Estágio esquisito de tantas conflagrações. Isso entre irmãos da mesma raça. Desde o Egito mais antigo, sinais descrevem o sentido das atitudes humanas. Fazem experiências a título de evoluir e evoluem. No entanto somente de forma individual. Material. Depois vieram as ficções a contar dos riscos desta civilização.   

Houvesse mais escrúpulo, ou evolução, e seria diferente. Mas isso dependeu doutros fatores. Doutra compreensão que ainda se desconhece lentamente além das teses publicadas. Domínio qual trazido à tona indica a necessidade maior de novas mudanças. Depois do quanto houve.

O painel desta época vaga solto pelos credos e pelas redes sociais. Notícias do mundo inteiro espraiam dúvidas. Algo que virou resposta comum do quanto resultou das práticas espalhadas pelo mundo. Conflitos. Armamentos. Pilhagens. Destruição. Enquanto a Natureza rege os momentos, sempre. Novas chances. Outras oportunidades. Pouca ou nenhuma mudança que signifique coerência.

Nem precisa querer saber doutros detalhes das tamanhas atrocidades cometidas pelos próprios humanos. Algo está em andamento, logo se vê. Guerras ao vivo, aflição, contradições. Decerto o Poder do Infinito a tudo observa e deve agir na História. O que antes parecia tão só mera imaginação, agora ressurge num jeito extremo, profético, e requer situações inesperadas.

A geopolítica ferve de tamanhas arbitrariedades, a parecer que a Humanidade precisa, o quanto antes, de equilíbrio vindo de algum lugar então desconhecido. As escrituras das religiões preveem isso. A dinâmica dos acontecimentos acelerou, pois, a urgência dessa intervenção superior. Bem se sabe que existe a perfeição absoluta.

O seguimento disso que ora acontece entre os povos deixa margem a compreender o andamento em ebulição. As peças de um grande quebra-cabeças vêm encaixando umas nas outras. A tal percepção faz admitir que fora um plantio de milénios a ser inteirado nalgum momento. Isto na sequência natural de tudo.

(Ilustração: Fahrenheit 451, de François Truffaut).

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