quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Coexistência pacífica

Retrato fiel da convivência dos daqui deste chão a gente descobre na cara da informação que resolveram denominar meios de comunicação de massa. Média aritmética dos erros e acertos, lá está o processo diário dos viventes. Escreveu, não leu, o pau comeu. Ranhuras riscam diariamente os óculos da existência dos seres, sobretudo na janela da televisão embrutecida, que representa a identidade nua e crua desta época prenhe das oportunidades, no entanto preenchida dos vexames da raça e pouco aproveitada no real sentido. Um ranço do desassossego parece querer tomar conta do panorama, e igualmente dificulta a confiança de uns nos outros, abalando a amizade e o desejo de construir juntos. Olham atravessados, por vezes quiçá alimentando bons modos, aproximação, entretanto desconfiados de tudo e de todos, lá vão os humanos nessa luta que resolveram calcular em percentual pela selva das cidades.

Por isso há urgente necessidade das atitudes positivas. Lembrar o respeito aos direitos do cidadão, à prática da lei, da virtude, dos cuidados elementares para com a natureza. Imaginar que esquecem a importância que tem a família célula mãe, nem pensar, pois quando isto viesse a inexistir na face do Planeta. Seria o retorno às cavernas, início dos primeiros passos. Lembrar também a educação das crianças, mais das crianças, vez que aos adultos endureceram os nervos e veias, e resta pouco tempo de corrigir defeitos graves que geraram os equívocos elementares.

Saber conviver em sociedade virou, pois, tarefa de obrigação imediata, sob o risco do desaparecimento da espécie. Os mandachuvas fabricam armas, soltam bombas, farejam as caças, ferem, somem, incoerência por cima de incoerência, bicho matreiro e duro do aprendizado da boa paz. Nessa guerra de fraco e forte, o forte de longe da maldade parece que vem ganhando terreno. Espécie de fera solta nas florestas do espaço, o animal inteligente anda longe de aprender e praticar o que ensina a luz da Consciência. 

Fora disso, cabe a todos sem exceção repensar comportamentos, conter as vaidades e corrigir os instintos, modo de única razão de chegar agora aos limites da boa política de viver com honestidade e justiça.

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