sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pensar com o coração

Tempos cinzas esses em que a urgência de atitude requer abnegação, dedicação extrema a ideais válidos, orientam a mudar o sentido da existência até hoje exercitado nas gerações. Pedem providências coletivas, quando a política, o Estado organizado qual solução possível, seria meio de pactuar o ordenamento das atividades a ponto de encontrar os meios de produção de benefício comum. No entanto isso nem de longe parece querer coincidir naqueles anseios de quem avaliou pudéssemos chegar aos níveis de solidariedade e justiça social equivalentes nos planos da sociedade perfeita. Quase que consideramos haver andado pouco isso de achar respostas que representem de verdade o bem estar da nossa querida civilização das pessoas, pois o Egoísmo galopante ainda segue determinando o motivo das ações em vários lugares. Egoísmo senão individual porém coletivo, de grupos isolados que impõem contradições, haja vista a necessidade imediata de correção de rumo em relação a tantas histórias mal contadas em tudo que é quadrante.

A ferocidade possessiva insiste no querer de poderosos alienados nos seus apetites, gerando resultados dolorosos e inimagináveis. Ali, com a destruição dos valores morais. Acolá, na prática de modelos perversos de subjugação de populações, ocasionando painel preocupante quanto aos preços pagos no tal progresso desencontrado.

Viver sozinhos ninguém pode, porquanto o tabuleiro exclusivo da história reserva os saldos de miséria a toda gente perdida por conta da pouca responsabilidade dos alguns que ditam as normas.

Há respostas atuais que se recebe por vezes a dizer que toda razão e toda ciência ainda foram insuficientes a melhorar os seres humanos. Crescimento da produção, utilização dos recursos naturais, dificuldades da paz instalada entre as nações, sacrifícios das minorias em favor de milhões, etc. significam clamor que exige por demais sonho melhor, destino a que trabalham os elementos da grande natureza no silêncio dos tempos. E o sentimento bom gerará energia de rever as questões sem solução de outro modo, perante o desejo sincero de achar o paraíso de nossos próprios corações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário