domingo, 10 de março de 2013

A guerra alimentar


Isso de usar qualquer substância a título de alimento, querer utilizar salgados e doces indiscriminadamente que achar pela frente na intenção de satisfazer o paladar, preencher o vazio do estômago adotando bombas que oferecerem o momento qual andar às cegas pelos corredores dos dias, feras famintas e desesperadas se batendo nas portas dos supermercados vítimas do instinto alucinado da ganância.

Quem segue assim nesse passo atravessado atende, pura e simplesmente, à ignorância alimentar que invadiu as geladeiras e gôndolas, praga descomunal algo semelhante àquilo dos profetas chamarem apocalipse, finais dos tempos conhecidos.

Essa horda bárbara de aproveitadores vende lavagens invés de nutrientes, massas contaminadas de dor, a uma humanidade doente, e praticamente dominou as leis de mercado e as leis constitucionais, travando aspirações da saúde pública ideal dos povos em todos os países. Enquanto a medicina exercita o esforço super-humano insuficiente de vencer só os sintomas dos males físicos causados às sociedades.

Ninguém demonstrar qualquer coragem de estudar e desenvolver a consciência da boa mesa, primeira razão da boa saúde, exercício inteligente de desenvolver a medicina preventiva e adotar o alimento qual recurso essencial de sobrevivência sadia. Pois a cozinha é o laboratório da saúde, e poucos ainda recordam disso. Adormeceram sobre as ervas daninhas de comer os frutos de ocasião, sejam na rua, lares ou restaurantes sem critério e acompanhamento, na hora do prazer bomba relógio.

Enquanto que o que era fome se tornou em vilões vitoriosos, triturando organismos de pais, os organismos de filhos queridos, na batalha sem quartel da falta de conhecimento nutricional das lojas do mundo tonto, embebido na ganância suja do lucro dos necrotérios e prateleiras.

A consciência alimentar passaria a gênero de primeira necessidade, diante de tantas aberrações que denominam alimentação, fonte perniciosa da obesidade crônica, das hepatites, diabetes, dos estresses de vários naipes do vício oficiais das drogas permitidas, dos líquidos açucarados, gasosos e venenosos, antropofagia avassaladora.

Eis assunto que foge ao domínio das ações naturais, porquanto todo ano cabe selecionar o que engole, fiscais da alfândega das bocas desavisadas, portas corrompidas de um saúde honesta e necessário a viver com sabedoria. 

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