Exemplos não faltam. A todo tempo isso do impacto que causa querer transformar a mediocridade a favor de harmonizar os mistérios dessa vida. Quase incrível o descaso sobre aqueles que buscarem meios de evoluir. Disso modelos existem desde sempre na forma do sacrifício dos poucos audaciosos que desejam a paz, o desenvolvimento e a evolução da espécie. Um chão sem conta rasga as vistas através dos tantos largados fora no decorrer da História. Depois retornam em forma de livros, filmes, monumentos, adoração, modelos e lembranças tardias.
Isto, sim, bem significam os motivos históricos, os equívocos das gerações, a ingratidão desses esquecidos no tempo, fora do painel dos bons e sucedidos.
Chega-se a imaginar ser esse o destino de quem queira rever a pauta dos acontecimentos e, portanto, merecer a excomunhão que cabe aos deserdados, o amargor das tramas e sacrifícios vários. Tal seja o preço a custear, quem sabe?, a dor das tradições. O lenitivo dos crédulos. Os calendários, que andam cheios desses nomes mais conhecidos de heróis e heroínas.
Daí, abordar as consequências de quem, lá um momento, desejou escrever diferente o alfabeto das conquistas humanas. E por isso amarguraram o coro dos indiferentes. Mesmo que tal, no entanto, há de se tocar em frente o trilho da solidão desses poucos atores do anonimato. Porém restam as palavras, os trechos das narrativas, o impulso de querer dizer a toda hora que os avanços da raça vieram assim, das duras penas. e trazem consigo o custo dessa indiferença.
Bom, aqui perfaz o esforço de registrar essa característica representativa do heroísmo renegado ao longo das tradições. O panteão cresce no transcorrer do quanto existe, se não aonde buscar tantas estrelas espalhadas pelo céu, aonde fomentar o exemplo dos raros que produziram a continuidade do que ora representar esse todo da humanidade?!
(Ilustração: Rolling Stone Brasil).