Depois de algum tempo a claridade vem à tona e restam esquecidas as primeiras suposições do que seja essencial na cultura humana. Isso de gostar de ler, por exemplo, deixa de significar o faz de conta que ora domina a bem dizer quase tudo. Nas estatísticas, o País perdeu em torno de 7 milhões de leitores; que os livros somem numa velocidade estonteante. Quando, na verdade, quem gosta de ler jamais abandona o ofício, isto pelo prazer inigualável dessa atividade tão fascinante. Respeito os que buscam outros meios de mergulhar pelos páramos da inteligência, no entanto aprecio sobremaneira o gosto da leitura qual prazer inestimável.
São tantas as escolhas, desde caminhar, praticar esportes,
viajar, escrever, desenhar, cantar, compor, cozinhar, fazer crochê, bordar, dirigir,
pintar, nadar, costurar, velejar, jogar gamão, xadrez, damas, comer, beber, criar
animais, etc., que nem de longe nos permitiria definir essa ou aquela tais fossem
as mais ou menos importantes. Respeito, pois, o gosto das pessoas, do mesmo
jeito que quero que respeitam o meu gosto.
Ao que quero crer, vivemos uma época de síntese na História.
Os meios da tecnologia aceleram cada dia esta definição. Nisto quando o
computador de bolso (o celular) passou a ser gênero de primeira necessidade, algo
talvez nunca imaginado antes, antigamente. Aulas ilimitadas percorrer os sinais
da nova mídia, permitindo conhecer autores de toda época e pensamento. Só se
tem a considerar a importância e o poder desses instrumentos atuais de
comunicação. Face a tanto, significam livros em profusão através dos veículos inimagináveis
que cobrem os dias. E lembrar que a base disso tudo vem dos livros, desde lá longe
quando nem eletricidade havia em uso.
E livros ganham o âmbito da Internet, sob a denominação de ebooks,
porém impossível de superar o charme do livro físico, agora assim considerado
nos novos tempos, novos sonhos...