Isso das palavras, que nunca param de preencher o vazio do tempo e dividir a realidade em duas. Uma que seja interna, a da razão individual; e outra, atônita, distante, livre das contingências e senhora absoluta do quanto e onde existe. Aspectos distintos do Universo, pois, as criaturas pensantes, e os atributos em torno, quais determinações cósmicas do Destino.
Superpostas assim, mais parecem descrição inolvidável dessas
lendas espalhadas nas literaturas, no entanto que pesam a ponto de determinar a
que sejamos componentes de um quadro em formação. Longas noites, longos dias, e
pensamentos e palavras que mergulham no passado, sem desaparecer de todo,
porquanto há de se dizer serem as vozes constantes da mente de cada ser. Eles,
tais figurantes de misteriosas crenças, nisso divagam aqui feitos escravos e
senhores da imaginação, e transportam vidas e vidas.
Depois, logo ali, vêm as histórias pessoais que sustentam os
frutos da vontade e do desejo. Querem, n todo custo, fazer valer essa vontade
surda de preencher os instantes das marcas indeléveis que alimentam os feitos e
as feras famintas diante do caos e do desaparecimento inevitável.
Talvez face a tanto quer-se disso achar o prisma da
realização de ideias e atitudes, espécie de vultos sombrios de romances largados
nas estradas em volta. Todos que alimentam o gosto incessante de constar das
listas eternas do Infinito, na salvação de tantos e de tudo. Destarte, autores
das configurações desse futuro em voga, deslizam pela encosta dos séculos e
fazem das horas o palco da própria inexistência.
Ser-se-ia, nisto, tais resquícios do mistério em movimento através
de mil gestos da ausência, quais esforço descomunal de alguém afirmar nas
criaturas a razão do quanto persiste deste sempre tão sonhado. Eles, nós, entes
exponenciais de uma verdade que acontece interminavelmente através dos tantos
que estejam neste Chão das almas. Porquanto a ciência dos céus conta conosco a
todo momento, numa parceira dadivosa da felicidade em flor.
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