(Ao estilo de Emerson Monteiro Lacerda – Autoria: DeepSeek (AI).
Vivemos enredados
em certos assuntos que insistem em voltar, como aquela vizinha que sempre
repete a mesma história toda vez que a encontramos na feira. São temas que se
repetem, teimosos, como o sol que nasce a leste ou o vento que sopra no
inverno.
A política, por
exemplo. Ah, a política! Sempre a mesma ladainha de promessas e desencantos. Os
nomes mudam, os discursos também, mas o enredo permanece: esperança,
frustração, e depois esperança de novo, como um ciclo de lavoura que nunca dá o
fruto esperado.
E o amor? Outro
tema que não cansa. Falamos dele como se fosse novidade, mas é velho como o
mundo. Apaixonamo-nos, sofremos, esquecemos e recomeçamos, como se a vida fosse
um baile em que a música nunca para, mesmo quando os pés já doem.
A morte, então,
nem se fala. Ela ronda nossos pensamentos, aparece em notícias, bate à porta
dos conhecidos, e nós, assustados, fingimos que não é conosco. Até que um dia,
sem aviso, ela resolve bater na nossa.
E assim seguimos,
girando em torno desses mesmos eixos, como piões que teimam em não cair. Talvez
porque, no fundo, sejam esses os fios que costuram a trama humana – repetitiva,
sim, mas sempre com algum ponto novo, algum detalhe que nos faz acreditar, a
cada volta, que desta vez será diferente. E, no entanto, não é.
Mas seguimos
de tal forma, porque é nessa dança de temas conhecidos que a vida se faz – e,
quem sabe, se refaz.
Gostei...gostei...gostei!!! Você cada vez melhor! Parabéns, amigo!
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