Correnteza inevitável que desce adentro de universos até então desconhecidos, nisso arrasta consigo objetos e pessoas, caprichos e visões, nuvens e as cores dos dias ao sabor das circunstâncias. Mistério por demais sucessivo, desvenda um a um segredo de todas sementes. Conta e descreve o vácuo do que ocorre no íntimo dos horizontes. Nós, aqui estamos de olhos fixos nos detalhes da sequência de acontecimentos, sendo um deles em forma de gente. Houvesse qual, tudo em volta demonstraria o quanto ainda resta de certezas no coração, vultos amorfos, cheios de imaginação e furor, nas várzeas desse rio de correnteza inevitável que mergulha todos, então.
A persistência, pois, das histórias significa mais do que meros efeitos dos passados. Além de tudo, juntaram o saldo dessas muitas gerações que agora seguem seus feitos nos saltos de qualidade dos outros que existem. São milhares de pequenos gestos que fazem o instrumento de transformação e que escorrem através desses dias da história. Símbolos das tantas jornadas, aventuras, ilusões, dominam o ser e insistem continuar nas velhas manias e nos transtornos à beira desse rio de vidas e vidas.
Por isso, a fome continuada de encontrar a resposta, numa vontade incontida de desvendar o mistério e perceber dezenas e dezenas de milhares daqueles que sumiram ao primeiro gesto de revelação. Tocam, sim, rochedos e mergulham, trazendo de volta o instinto de existiu e jamais desaparecer na ausência. Fôssemos, porém, recordar o que trazemos grudado na lama dos pés, ali acharíamos o senso da busca de todas essas gerações.
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