Lá um dia, alguém há de contar as nossas histórias. Os dias passam numa velocidade inevitável. Meios mais acessíveis permitem agora que conheçamos, nos mínimos detalhes, acontecimentos e versões de todo lugar. Ninguém fica à margem dos detalhes desta fase onde quer que esteja. Tudo perante os avanços da tecnologia. Com isto, o que se tem de administrar? A forma de analisar o que acontece. Exercitar uma prática de trabalhar o panorama através da compreensão individual de tudo, sem deixar ser levado pelos interesses em jogo. Durante todo tempo, na conta das remotas eras, que existe a manipulação das massas. Enquanto estejam sendo favorecidos, os indivíduos silenciam diante das atitudes de comando ainda que absurdas.
Qual silêncio conveniente, indivíduos pouco exercem o poder
da própria consciência. Conquanto sejamos dotados de liberdade interior, muitos
desconhecem a condição. Hoje, no mundo inteiro, bem dizer, impera o princípio
do faz de conta através de que os poderosos determinam e os demais só aceitam,
sob pena do isolamento, da perdição. Até então, a força de coação determina o
painel das contradições da raça inteira.
Fora disso, restaria o princípio do autoconhecimento,
fórmula de afirmação individual que requer exercício da liberdade em seu real
aprimoramento. Independente do que ocorra no plano coletivo, um a um todos
somos detentores desse instrumento por demais poderoso e próprio. Mergulhar em
si até desenvolver o senso dessa potencialidade sem igual seria a fórmula de
determinação. Daí, além de meros joguetes nas mãos dos outros, haveremos de
encontrar o crivo dessa razão e construir novo mundo.
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