Muitos, milhões, centilhões, carregam, pois, o peso de todos os Prometeus atoleimados através do provir das provas, absortos naquilo que deixaram atrás, e padecem nas subidas as quedas, fantasmas das encostas escorregadias. Flertaram na imortalidade, embelezados com a própria sombra, tremeluzindo nos lagos, e acham bonito o verso do espelho que hipnotiza e embriaga os repastos dos abutres, escravos do prazer e da dor, na dor e no prazer, princípio e fim, e recomeço de tantas e quantas vezes.
Eles são os nós, pássaros desta fome e floresta de repastos de deuses mórbidos que eles mesmos criaram luas sem conta. Mergulharam o abismo da ausência nos finais que lhes aguardam, rindo à toa do drama de ignorar, e sonham, e padecem inebriados de fulgor e desencantados pelas gerações sucessivas mundo afora.
Sabem só que há razões de continuar; o que nutrem as feras das paixões,, e amarguram a fome de amar, o apego desesperado de prosseguir vivos e cegos na ignorância de conhecer, falar e não praticar o que disseram. Focos de visão encandeada, assim sobrevivem dentro do Sol e andam em círculo, semelhantes a cavalos de carrossel, a fugir da alma ali jogada no tabuleiro da luminosidade e da paz, rios abertos da Felicidade. No rosto deles, a face de todos nós.
No rosto deles a face de todos nós.” É a cidade com o seu caminhar nas mais diferentes direções e você simplesmente seguir em frente. Vento batendo na cara, desalinhando meus cabelos, a observar o horizonte em toda sua longitude e beleza mas por mais que andemos nunca chegaremos lá, ficamos com a beleza e o sonho de que ele, o horizonte existe, está lá mas nunca choremos lá.
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