Passo inevitável a quem quer verdadeira liberdade, a Verdade veio trazer o jeito de sobreviver aos desmandos da matéria. Esgotou, nos mínimos detalhes, o exercício da Salvação. Abriu de vez as comportas da Iluminação, os portões do Inconsciente, lá onde mora o mistério tenebroso. O filho do Homem, resultante de tudo quanto aqui acontece nesta aventura errante de tantas ilusões, rendeu-se aos propósitos de um mundo melhor, entregou-se na Paixão.
Quem é Jesus, a que veio, o que de real significa na interpretação do mistério? Ele aceitou de bom grado o que teria de cumprir. Apresentou o gesto de renúncia diante dos desmandos, das contradições humanas. Um mestre, o Mestre divino. Exemplo vivo em nós da Consciência que aguardará claridade pura quando resolvermos a questão fundamental das existências. Nós, intérpretes da Natureza em forma de criaturas ainda físicas, portais da libertação. Quanta beleza de Deus habita em todos, emissários da multiplicação do Infinito para sempre, assim seja.
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