Nisso, a pergunta principal de saber aonde revelar em Si tamanha realidade que supera todas as verdades menores deste mundo febril. De que elevação interior desvendar o horizonte do ser da nitidez desse propósito e enxergar sem dúvidas a humildade, o abandono do possível no impossível; depositar nas mãos invisíveis o princípio da sobrevivência material, animal, existencial. Resgar o véu das sombras que envolvem o mistério e aceitar de pronto a palavra do Mestre divino de um Reino fora deste mundo, noutros ondes distantes, ou próximos. Isso num ato de renúncia definitiva à certeza do Eterno, já agora perante as contradições que penitenciam e dominam a terra dos homens...
As religiões e os seus arautos propagam benesses do quanto dizem os livros santos, porém há que nascer de certo, dentro das criaturas, o furor das atitudes, a prática fiel do Bem, que permitam sentir, no íntimo da firmeza de andar por conta própria através dos caminhos solitários da alma. Dizem ser no coração em que isto acontece, essa alquimia da palavra em realização espiritual, e que apenas a gente pode só dispor da liberdade que decidirá abrir de vez o indivíduo à conversão inabalável. Restam , pois, as notícias dos que aceitaram, assim, triunfaram no sonhar das maravilhas em forma de conquista tão sublime e venturosa.
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