
Que humanidade esta, onde ainda falam sorrindo das guerras no Nascente, pobres criaturas de dramas mal sucedidos. Quem de si terá direito a indicar os responsáveis senão a si mesmo? Quem dormirá diante das ameaças humanas e comandos em festa, no furor das contradições, sanguinários algozes do furor? Quem, ninguém de sã consciência, desviará o dedo acusador dos tribunais e destinos que insistem na ganância e nos interesses inconfessáveis.
Quais sombras um do outro, medo e culpa, marcaram, pois, esse tal encontro no finito da miséria, porém conspiradores confessos de infiéis, e dopados descem ao cais da perdição. Enquanto aqui em nós impera o sonho do perfeito, que busca o caminho do Sol, a vontade mórbida atiça o passado em brasa e foge agoniada pelas brumas, e deixam de fora as cogitações do amor e do arrependimento dos pecados antigos. Feitos salteadores das florestas mais escuras, somos esses que baixamos, certa vez, a cabeça ao erro e doamos carne aos abutres. De garras afiadas, só então colheremos dos nossos jardins as sementes que levarão ao Céu. Então, Pai, perdoai, por não sabermos o que fizemos por desobediência. Ensina-nos, agora, a viver com sabedoria e fé os passos que nos restam seguir.