Mas acomodado naquele universo de tanta calma... Algo pedia providências, reclamava atitude, mudanças nos quadros da história velha que dominava o território, espécie forte da monotonia divina de anjos acomodados a tocar harpas nas nuvens suaves. Mexia por dentro o sonho de possuir companhia na vastidão continental dos hemisférios equilibrados. Ah, como diferente seria se assim não fosse. Solidão transcendente, rotina de infinitos cósmicos precisava de transformações urgentes. Desse clima de considerações, logo resolveria promover novos sistemas dos que ora estão em funcionamento.
Pois entre os objetos e os sujeitos, quem saberia da existência, possuiria consciência dos objetos sem ser também um sujeito, uma vez os sujeitos, e só eles, poderem saber o que sabem e ter a consciência de saber que existem, eles e os objetos. Equação impossível de responder não fosse através das outras existências que não fosse apenas uma, o Uno criou o Verso, e nasceram de tal efeito os universos do Universo inesgotável.
Viram de que origem a origem nasceu? Sem sujeitos jamais haveria consciência... E a única Consciência decidiu criar outras consciências e permitir que também estas viessem reconhecer as maravilhas de existir, que festa a Existência. Numa ação no mínimo suprema, soberana, e Deus promoveu a partilhar do Mistério com os seus filhos que daí vieram, da ordem maravilhosa de permitir que aqui também viéssemos e buscássemos a essência dEle na experiência de viver semelhante oportunidade. O Amor é a linguagem que adota a falar no coração da gente, permissão inigualável de conviver nos céus da grandeza de ter um Pai amoroso e fiel até os limites da Eternidade. Depois disse Jesus: - Sois deuses e ainda não o sabeis.
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