Nesse duelo entre a dor e o amor existe vida. Nós existimos bem ali. Testemunhas dos dramas universais da consciência em desenvolvimento, nessa hora descobrimos o quanto valem bons sentimentos, a força da compaixão, da aceitação da dor qual instrumento de revelação da Eternidade em nós. Vêm daí as buscas, os segredos sussurrados nas religiões, os pousos das escolas que ensinam trabalhar a si mesmo por meio do autoconhecimento.
Aceitemos que existem mistérios a serem descobertos. Isto significa humildade. Admitamos o quanto ainda temos a aprender no espaço que resta até chegar à Perfeição, à realização pessoal, e aos poucos alguma claridade nos envolverá. Obedecer com esforço o peso da cruz em nossos ombros representa, pois, o dever que nos cabe nessas horas.
Porém jamais desistir de aceitar a bondade qual motivo de viver tudo e todos os momentos. Nem de longe contar a fuga dentre os elementos à disposição. Só amar, e amar muito, de olhos abertos ao poder monumental da Natureza de que nós somos e conduzimo-nos aos Céus.
Uma entrega absoluta, sem precedentes, sem condicionamentos. Eis o que compete aos deuses em elaboração que despertam a todo momento.
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