Quantas vezes o gosto do desconhecido alimentou a vontade extrema no desejo de concretizar o sonho das novas realidades, confirmando o propósito de vencer as limitações da matéria. Firmar em bases sólidas o ímpeto de viver a coerência das espécies. Cruzar as barreiras dos impossíveis e tranquilizar as almas, na febre terçã de solucionar os limites da morte. Vencer, sobretudo vencer as fragilidades do Chão. Erguer os olhos à imensidão dos céus.
E no valor maior das existências, pousar nos planos abençoados da Eternidade, sem sofrer mais os percalços das contradições. Quanto de solicitação elevamos ao cérebro, que nem de longe responderá a tantos pedidos... Baixamos os olhos, só então, depois de reconhecer a fragilidade daqui; dobramos o cenho e aguardamos fiéis as normas justas da Verdade. Lá de dentro do coração, o laboratório da Salvação, virá a magnífica escritura da Paz.
Lá seremos reis de nós mesmos, pois a isto aqui chegamos, fruto do plano divino da felicidade maior. Receberemos da química do Amor essa luminosidade das maravilhas. Ser-nos-á depositado, no equilíbrio absoluto dos nossos seres, o alimento definitivo e prudente da elevação ao páramos superiores. Bem nessa hora tudo nos animará o senso. As situações ver-se-ão resumidas ao foco da plenitude, religião das religiões, único objetivo de tudo quanto há. Assim, o poder inesgotável da harmonia abraçará de suavidade e união os valores de que um dia seremos os herdeiros e autores desde as origens.
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