segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O poder da consciência

Um poeta russo, Eugênio Evtuchenko, diria que o poder maior é o poder da consciência. É que dentro das pessoas existe a potencialidade de um encontro que determina transformar a mediocridade dos dias que correm soltos numa aparente inutilidade a caminho da morte, através da percepção e prática do que os mestres classificam de Conhecimento interior. Considerar a mente tão só o território da habitação do ser que segue na direção do desaparecimento da carne seria, por isso, se existir a fim de cerrar as portas da condição dos viventes superarem a matéria e saltarem a níveis elevados das outras dimensões ainda desconhecidas de muitos.   

Para tanto, há o farol na consciência, poder supremo de toda verdade no íntimo das criaturas humanas, força viva da luminosidade individual, lei maior que organiza os passos rumo a objetivos de transformação pessoal do sujeito, alma, personalidade, o Eu essencial. No império dos caminhos, bem ao dispor desses habitantes do chão existirá o instrumento certo de responder às ações seguintes da jornada, vez sintonizado o trilho do Caminho Perfeito.

A fé existe no sentido de quando tudo terminar dentro das contradições da história individual o homem usufruir do centro das ações do Universo infindo através do recurso da Salvação. 

Já os animais ainda bichos irracionais não têm o saber que assim acontece, porquanto carecem da consciência clara dessa prática da confiança nos valores eternos de uma existência plena, o que alimenta os que aceitam a lucidez qual fator de convicção e equilíbrio dos elementos originais. O exercício desse compreender e posterior querer puro e simples fundamenta a lista das alternativas de esperança à disposição dos mortais em queda livre. O querer qual motivo da sobrevivência definitiva.

Outros denominam Poder da alma, mas que representa igual significação. O modo de movimentar as engrenagens do Ser impõe respostas face a desafios imensos da percepção do sistema que conduzimos rua abaixo, rua acima, nas horas dos dias inextinguíveis.

Menos objeto, mais Autor, nas fibras da Natureza. 

(Foto. Jackson Bola Bantim).

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