segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Aonde vão nossas memórias


Nada mais presente do que a lembrança que nunca some da gente no transcorrer das gerações. Permanecem fixas numa dimensão maior que tudo. Lá em certas regiões da memória, fixam residência para sempre. Vê-se isto bem ao escutar as músicas que deixaram marcas profundas na essência de nosso ser. Qual parte de nós, regressam aos mesmos momentos, trazem de volta as horas que aparentemente sumiriam no passado, no entanto talvez até mais vivas que sejam. Os filmes. Os livros. As pessoas. Assim qual em passes de mágica, alimentam as emoções que nos trouxeram experiências, sentimentos, oferecendo de novo as oportunidades daquilo que antes fomos. Isso também nos locais aonde andamos, ruas, praças, casas, sítios vários, na força do que guardamos daquilo que vivemos no instinto soberano de existir dentro de nós em caráter definitivo. Não poucas vezes posso consignar tais resultados, demonstrando a mim mesmo a eternidade que acompanha nossos passos pelo caminho da imortalidade. As ocasiões intensas de largos efeitos os quais tocam profundamente o ente que ora somos, entranham em nossos sonhos, nas nossas saudades, na realidade atual, tal transportássemos esses arcabouços de mundos intactos do que significamos do universo exclusivo da consciência que nos clareia no íntimo ao decorrer o tempo.

Histórias de valor inesquecível, cada pessoa detém patrimônio cultural de riqueza estonteante, por menos que queira admitir. Espécie de testemunhos das vidas sem final, constituímos parte integrante da imensa história de todos em toda existência, a somar luz à luz que brilhará um dia desses na pujança inigualável da evolução.

Princípio e fim do que persiste no transcorrer da natureza inesgotável, vive-se esse destino mágico de conter nas lembranças o itinerário dos dias através das próprias vivências. Há um provérbio africano que admiro, a bem dizer que quando morre alguém, se fecha uma biblioteca. O que não significa dizer que para sempre se fechou, conquanto haja mistérios tão ou mais profundos que só pensar ser a morte um estágio final, senão porém novo início em novas condições, nalgum lugar. a tocar adiante as maravilhas da Criação.

Um comentário:

  1. "
    Nada mais presente do que a lembrança que nunca some da gente no transcorrer das gerações. Permanecem fixas numa dimensão maior que tudo. Lá em certas regiões da memória, fixam residência para sempre. Vê-se isto bem ao escutar as músicas que deixaram marcas profundas na essência de nosso ser. " Parabéns !🌟

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