quarta-feira, 12 de maio de 2021

A certeza das crenças


Eis um valor individual que a ninguém cabe contestar, toda crença, que as pessoas alimentam vidas afora, estruturando modos de pensar e praticar diante dos próprios passos. Significa a assinatura particular das criaturas humanas. Fruto do decorrer das vidas, cresce em nós esse valor maior de compreender todo fenômeno, desde tempo, merecimento, justiça coletiva, paz social, oportunidades, amores, família, saúde, aceitação, etc.

No andar dos acontecimentos, pessoas desenvolvem isso de interpretar a existência perante os fenômenos da natureza. A gente toca os elementos na medida dos nossos entendimentos. Daí a impessoalidade que norteia o jeito de todos verem o mundo. Uns vão numa vertente, outros noutra. Modos díspares da visão particular representam, por isso, o resultado das experiências e conflitos, aulas abertas das histórias de todos. Livros e livros jamais dariam de conta da transcrição que isso bem merece, patrimônio que some à medida das gerações. O que hoje revela, amanhã pode haver sumido para sempre na fragilidade das horas que passam.

Tais conceitos demonstram o valor deste patrimônio inalienável e peça valiosa da herança coletiva. Vezes me pego a cogitar no que acontece por dentro das pessoas, formatos intransferíveis de tantos valores, vivências e conteúdos. E no quanto é difícil saber o que, na verdade, cada um pensa e sente, planeja e desenvolve, longe das vistas dos demais. Nisso, também, naquilo que creem, estabelecem seus contatos junto dos planos mais avançados da consciência. Muitos até adiante da grande maioria, seres afeitos às lutas da sobrevivência, nos sonhos e práticas de vida; místicos, conhecedores do que poucos avaliam.

Nisso a importância da comunicação, das leituras, dos métodos de educação e registros preciosos da Humanidade, durante as civilizações. Dentre esses, as religiões, os ritos, mitos e culturas, vindo neste segmento artes e testemunhos que permanecem naqueles que os preservam e transmitem através das gerações sucessivas.

Um comentário:

  1. Para mim, o que cada um pensa e sente, transforma-se na mola mestra que dita os caminhos a percorrer.

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