quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Hellen Keller

Cega e surda, ela desenvolveu habilidades como escritora, conferencista e ativista social. Membro do Partido Socialista da América, batalhou com êxito pelos direitos das mulheres, pelos direitos sociais e trabalhistas e pelo voto feminino, dos pretos e pobres nos Estados Unidos. Seu nome ganhou destaque através da peça O milagre da Anne Sullivan, este o nome da professora que lhe abriria as portas do conhecimento e da comunicação. Depois a peça se transformaria em filme (1962), sob a direção de Arthur Penn.

Hellen Keller nasceu no Estado do Alabama EUA, na cidade de Tuscumbia, em 27 de junho de 1880. Com apenas 19 meses de idade ficaria perderia a visão e a audição em face de uma afecção no cérebro. Devido ao interesse que demonstrava em se comunicar, logo criança, até sete anos, desenvolveu uma linguagem de sinais.

Aconselhados pelo médico Julian Chisolm, seus pais procuraram o cientista Alexander Graham Bell que lhes encaminhou ao Perkins Institute for Blind, South Boston, quando conheceram Anne Sullivan, a educadora que passou a conduzir Hellen durante 49 anos, orientando-a como superar as limitações de que fora acometida ainda na primeira infância.

Por meio do tato, Sullivan ensinou a Hellen Keller o jeito de combinar os objetos às palavras, daí ampliando o código necessário à linguagem suficiente de conquistar repertório necessário a maior comunicação humana.

Publicaria em 1902 o primeiro livro, A história de minha vida, seguido de engajamento no jornalismo escrevendo artigos os quais produziria por toda a existência, daí elaborando novos livros.  Dois anos depois, em 1904, se graduaria em Filosofia.

Recebeu diversas comendas no mundo inteiro, inclusive no Brasil, a Ordem do Cruzeiro do Sul, e no Japão, o Tesouro Sagrado.

Pelos feitos memoráveis na superação dos limites físicos, Helllen Keller tornar-se-ia em legenda que persiste quanto ao poder infinito de se vencer os obstáculos de natureza corporal. 

Outro dia, ao conversar a respeito desta personagem tão especial, senti o quanto valeria divulgar dados a seu respeito, porquanto parece necessária a preservação dos valores positivos que conta a história de nossa humanidade, onde inexistem barreiras ao querer sincero.     

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