Enquanto isso e saber que somos limitados ao estado atual de relatividade, prisioneiros da matéria que nos conduz ao mar das interrogações. Muitos dizem que sentem maiores resultados. Indicam comportamentos que alimentam sonhos. Sustêm instintos e resolvem cumprir projetos de transformação. Essa busca incessante representa bem todo o sentido da existência de tantos. Quer-se desvendar o mistério de viver a custo dos dias que somem numa velocidade constante. Sem direito a discussões, tudo some com o tempo que voa nos céus, no vento, nas nuvens. Olhos postos nessa vontade incontida de poder, eis o que conta na comédia humana.
Dentre as tantas alternativas de responder ao questionário
do Infinito, quais sejamos instrumentos dessa indefinição de que fazemos parte
integrante. Faísca de fogueira inextinguível, apenas tangemos nossos passos
rumo ao Nada que lá nos aguarda longe doutras cogitações. Daí, a fome de
riqueza, de poder, de fama, prazer; respostas vagas em termos de concretude,
tão só adormecemos a braços com luzes distantes.
Outros propõem, hoje até admitido nas novas ciências, que
dorme em nós outro ser que já significamos, apesar de carecer de um encontro
fruto da evolução. Conhecimento, sabedoria, virtude, simplicidade, renúncia aos
apegos físicos, vendável de atitudes que exige providências interiores. Vozes
de entes maravilhosos gritam na gestação deste ser absoluto que carregamos na
alma. Procedente de uma grandeza superior, esta semente viva procede sua germinação
por meio das gerações. Algo assim transcendente, ausente das normas dessa
história que desmancha pelo ar, outro eu desvenda passo a passo o senso de
iluminação.
Isto consta dos livros, das experiências largadas no correr das civilizações. Contudo há-de precisar do ponto de vista além dos valores que infestam o calendário de milênios. E os seres humanos carecem sobremodo desse encontro consigo próprio, motivo único de vir até este lugar.(Ilustração: Reprodução: https://www.freemason.pt/a-lenda-do-pelicano/).
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