Alguns dizem que não sonham, se sonham não lembram dos sonhos. Outros dizem que esta realidade daqui, nesse marasmo de objetos e sensações, nada seria além de outro sonho, porquanto chegam e desaparecem nas impressões deixadas, que ninguém pode, ainda, afirmar com precisão, a não ser do próprio punho, o que, na verdade, seja tudo quanto com aqui nos deparamos. Então prevalece uma espécie de faixa intermediária entre o definitivo e o provisório no tempo presente, dentro e fora, nem dentro, nem fora.
Contudo há que afirmar, sem sombra de dúvidas, que existe
outro nível de percepção, qual seja no âmbito dessas emoções e consciências que
acontecem enquanto sonhamos, entre dois universos provisórios. Histórias aos
milhares, filmes ininterruptos, flagrantes de acontecimentos, aspectos vários
de visões internas que ocorrem quando dormimos. Por demais intrigantes são as
vezes em que tais aferições oferecem meios de solucionar problemas, trazer
respostas e avisos, viagens inesgotáveis a outros segmentos, numa carga de
compreensão que demora e deixa marcas profundas nos que sonham e lembram.
Comigo mesmo já tive diversas oportunidades de receber
notícias pelos sonhos, quais sejam avisos até a transmitir a outras pessoas.
Ocasiões de antecipar respostas e acalmar preocupações. Os sonhos vêm sendo
matéria de largos estudos desde sempre no recebimento de revelações
espirituais, conforto e sinais de larga importância nas diversas civilizações.
Livros e livros tratam disto, fincando margem infinita a ser desvendada,
conhecida.
As noites têm, por isso, o mérito de permitir que façamos
quais viagens fabulosas nestes conteúdos oníricos e abrem meios de encontrar
novos instrumentos de autoconhecimento e transformação nos estados psíquicos.
Linguagem fruto do mistério da Humanidade, noutras horas permite que superemos
momentos difíceis e desencantos, ampliando as maravilhas da Natureza de que
somos parte. Assim, as virtudes dos sonhos.
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