Estradas longas que correm na distância oferecem isto, de querer que o tempo perpetue uma espécie quase extinta pelas sobras do que restou. Só restos e salmoura de personagens pegajosos, inúteis talvez ao roteiro que houve de ser cumprido. Dentro de outro plano aberto do próprio abismo, nascem outros seres, maiores face a claridade que emitem na escuridão antiga. Todos eles formados daquela estrutura que sucumbiram no passado. Aquelas cólicas, aqueles instintos de fera, os processos degenerativos cuidaram de fazer a decomposição. Serviram de matéria prima aos recentes sabores doutros entes que evoluem de dentro da noite. Houve de ser assim. A forma de construir a nova arca preciso de utilizar as velhas bactérias, saudades impossíveis que viraram fermento às mãos do Destino.
Qual dissemos, houve de ser assim, museu dos restos da
sombra que um dia imperou no uso da razão. Traste de folhas secas fertilizaram
o brejo que naseu dos corações em festa. Enfim chega o dia. Horas de plena
felicidade que conduz os heróis da epopeia. Aventura de largos espetáculos
agora impõe respostas fortes aos valores aparentemente perdidos nas encostas mais
difíceis. Tais monstros de unhas afiadas, deles carcaças jogadas à lama dos
rios abertos. Bem isto que seja o momento certo de somarmos todo esforço até
aqui posto em prática naqueles que mantiveram a certeza da vitória.
Ainda que parecesse fora de propósito, tudo só aconteceu no
exato instante da realização. Os que resistiram aos embates agora recebem de
bom grado o prêmio da certeza e alegria no ser que fomos perante a dúvida e
aparentes desesperos, na floresta do Infinito. O instante exato, pois, preenche
de motivação o panorama de Luz do horizonte e música suave toma de conta das
histórias verdadeiras por que tanto aguardamos dias e dias.
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