Sujeito até deixar imaginar que existam ocorrências fora do previsto, que o barco do Tempo fugiu do controle do Absoluto e anda solto pelas marés das incertezas. Que as amarras do navio deste mundo romperam e que os sobressaltos da tempestade parecem tomar de conta de tudo. Que nada significa a perfeição. No entanto impera o domínio das horas além do quanto de interpretações os grupos, em conflito, na maré dos destinos, querem oferecer de justificativa. Disso nem de longe há que se imaginar proceder no âmbito das ações desse infinito das histórias num eterno vir a ser. Desde resistir aos sacolejos das frases, que querem esparramar os assuntos, até o poder descomunal das consequências inalcançáveis na mente dos humanos.
Por mais tentador que seja, o Mal e o Bem dormem juntos na
mesma cama dos aflitos. As ausências e presenças apenas trocam de opinião
diante dos astros. Vidas que fossem e jamais fugiram disso, dessa ordem
universal soberana por demais. Pouco importa a intenção de classificar o
desespero, porquanto são faces do mesmo poliedro das luas que cruzam os céus.
Tão só a gente ainda carece da real compreensão, nada mais.
Quanto mistério a desvendar na face do instante. Quantas
aventuras far-se-ão nas vagas dos oceanos, até o dia da plena aceitação de
tudo. Hostes em aflição, que ora transigem a paz, verão, lá certa feita, o
tanto de ansiedades que dominava os motivos torpes sem razão de ser. De que
nada representava o desespero de impor condições aos outros, na sequência dos acontecimentos.
A isto flui o rio da memória em todos que somam o constante aprendizado.
Assim, o senso acalma do pesadelo as civilizações que
fizeram o chão desse vasto império dos animais inteligentes durante os milênios
a fio. E persiste a dúvida de si para consigo, das multidões enfurecidas
perante as injustiças, porém cientes da justiça das esferas que as aguarda logo
ali, na curva do próximo segmento vivo.
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