Avaliar um pouco da necessidade dos seres humanos de compreender tudo quanto existe. Considerar a importância de confiar nos valores eternos, vez que ninguém ainda identifica por inteiro as explicações dos mistérios. Que persistem razões definitivas do senso do Universo, já temos certeza disto, porquanto aqui neste momento impera a realidade insofismável. Dela impossível de esquivar. No entanto todos querem explicar à sua maneira. Até que faz sentido o que muitos afirmam, belas descrições, definições e depoimentos, porém difícil viver na prática tais interpretações.
Daí a quantidade dos credos, das filosofias, escolas
variadas durante todo tempo. Quer-se encontrar o justo peso de todas as
medidas, contudo restritos ao grau de compreensão de cada um. Nisso vagam pelos
corredores do tempo, absortos nos limites da mentalidade humana. Seres ainda
pequenos que alimentam desejos tão inatingíveis, pois a mente vive a insuficiência
de tocar de tudo no invisível que percorre às cegas nos segredos universais.
Daí, que alternativa se não a entrega aos princípios da Fé,
visões das dimensões que dominam tudo, afinal. É certo que há testemunhos
daqueles que foram mais longe, os místicos, os santos, taumaturgos,
iniciados... Eles dizem do que viram e veem, tais quem subiu mais alto as
montanhas do imponderável e descreve ao seu modo o outro lado da paisagem. A
vontade mesmo, todavia, representa esse esforço sobre-humano de chegar a estes
patamares de convicção, perante os quais multidões aguardam ansiosas dias de uma
certeza absoluta.
Outro jeito assim demonstram as criaturas humanas, de seguir
os mestres, suas normas, suas narrativas, e pelejar no vácuo das fronteiras do
desconhecido, olhos fixos na esperança de, lá um instante, vislumbrar a plena
clareza da Consciência. Enquanto isso, aqui trabalham o íntimo do ser, à busca
da paz de que tantos falam e quantos apenas sonham de olhos abertos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário