Nem eu sei por que, porém quase inútil isto seria falar de dizer e pensar quão só nas coisas boas que acontecem a todo instante, enquanto milhões param somente nas acepções negativas da realidade. Isto é, criam realidade irreal todo momento. Insistem dominar o mundo com aquilo que vaga solto dentro das suas estantes da alma. Preferem o mau humor, mesmo diante de situações que indicam o sentido contrário nas falas do destino. Precisam mais que nunca de alimentar as cassandras que lhes adormecem por meio, nesse costume arrevesado, de querer o pior invés do melhor. Trabalham dia e noite à busca de justificar suas posições por causa disso, de não enxergar o direito de tantos quererem mundo positivo, cheio de oportunidade a cada segundo. Nisso, pois, criam pântanos e se alimentam dos restos de folhas secas e apodrecidas que ali caem depois de viajar séculos nas asas do vento. Transferem ao tempo a justificativa de abandonar o objetivo dos silêncios e oferecer sonhos vivos aos mortais que disso fazem a razão principal de permanecer mais alguns dias nas sombras da noite. Falam, alarmam, desfazem o gosto de viver dos demais, a pretexto de explorar a realidade por meio de avaliações desencontradas. Fogem de si quais bichos inúteis, sobejos que assim querem ser de negar as bênçãos da Natureza. Contudo, nem um pouco realizam de vencer a força descomunal dos acontecimentos, e padecem desesperadamente debaixo das próprias patas feridas, no decorrer das histórias boas que deixaram para trás, dos sinais alvissareiros dos amanhãs festivos que sabiam existir e não apostaram neles. Conquanto aceitem padecer desses dramas que eles criam, dormem, no entanto, sob os lençóis das desumanas soluções, ainda que prejudiciais ao andamento dos astros. Amargam do fel que produzem. Entra dia e sai dia, durante as atitudes dessas criaturas desconectadas da consciência do Universo, pesarosos filhos de outros ninhos abandonados e ignorando que serão felizes hora dessas. Houvesse meios outros de chegar aos céus e eles também deixariam de lado essa raríssima oportunidade que ora transportam às mãos em seus ocultos tesouros.
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Palavras otimistas III
Nem eu sei por que, porém quase inútil isto seria falar de dizer e pensar quão só nas coisas boas que acontecem a todo instante, enquanto milhões param somente nas acepções negativas da realidade. Isto é, criam realidade irreal todo momento. Insistem dominar o mundo com aquilo que vaga solto dentro das suas estantes da alma. Preferem o mau humor, mesmo diante de situações que indicam o sentido contrário nas falas do destino. Precisam mais que nunca de alimentar as cassandras que lhes adormecem por meio, nesse costume arrevesado, de querer o pior invés do melhor. Trabalham dia e noite à busca de justificar suas posições por causa disso, de não enxergar o direito de tantos quererem mundo positivo, cheio de oportunidade a cada segundo. Nisso, pois, criam pântanos e se alimentam dos restos de folhas secas e apodrecidas que ali caem depois de viajar séculos nas asas do vento. Transferem ao tempo a justificativa de abandonar o objetivo dos silêncios e oferecer sonhos vivos aos mortais que disso fazem a razão principal de permanecer mais alguns dias nas sombras da noite. Falam, alarmam, desfazem o gosto de viver dos demais, a pretexto de explorar a realidade por meio de avaliações desencontradas. Fogem de si quais bichos inúteis, sobejos que assim querem ser de negar as bênçãos da Natureza. Contudo, nem um pouco realizam de vencer a força descomunal dos acontecimentos, e padecem desesperadamente debaixo das próprias patas feridas, no decorrer das histórias boas que deixaram para trás, dos sinais alvissareiros dos amanhãs festivos que sabiam existir e não apostaram neles. Conquanto aceitem padecer desses dramas que eles criam, dormem, no entanto, sob os lençóis das desumanas soluções, ainda que prejudiciais ao andamento dos astros. Amargam do fel que produzem. Entra dia e sai dia, durante as atitudes dessas criaturas desconectadas da consciência do Universo, pesarosos filhos de outros ninhos abandonados e ignorando que serão felizes hora dessas. Houvesse meios outros de chegar aos céus e eles também deixariam de lado essa raríssima oportunidade que ora transportam às mãos em seus ocultos tesouros.
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